ADOÇÃO À BRASILEIRA X ADOÇÃO INTUITU PERSONAE

DISPARIDADES ENTRE O CRIME E A LEGALIDADE

Autores

  • Aline Gurgel D'ávila
  • Rosângela Maria Rodrigues Medeiros Mitchell de Morais

Palavras-chave:

Adoção, Princípio do maior interesse, Estatuto da criança e do adolescente, Vínculo socioafetivo

Resumo

O trabalho se constitui de uma pesquisa teórica, baseada nos princípios que regem o Estatuto da Criança e do Adolescente, aprovado em 1990, e no histórico da adoção no Brasil, que pode ser comparada à adoção tipificada art. 242 do Código Penal, e, a adoção Intuitu Personae, modalidade de adoção em que a genitora entrega seu filho para terceiro(s) por vontade própria. Busca-se compreender a razão pela qual a primeira dessas modalidades configura crime, enquanto a segunda modalidade é legal. Considerando os objetivos do estudo, o método de abordagem utilizado será o dialético, utilizando a pesquisa exploratória e a pesquisa bibliográfica, com foco em fontes secundárias. Verifica- se que a adoção à brasileira é crime, devido ao seu viés de fraude contra o registro público; o que leva ao esquecimento do histórico da criança e a coloca em riscos, devido aos adotantes não serem aprovados pelo Sistema Nacional de Adoção. Por outro lado, a adoção Intuitu Personae não é criminalizada, pois há a busca dos adotantes para regulamentar a situação fática. Nos dois casos, os efeitos produzidos podem ser os mesmos, uma vez que a jurisprudência tem aceitado determinados casos, em detrimento do princípio do maior interesse e da teoria da proteção integral.

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Publicado

2022-12-22

Como Citar

GURGEL D’ÁVILA, A.; RODRIGUES MEDEIROS MITCHELL DE MORAIS, R. M. ADOÇÃO À BRASILEIRA X ADOÇÃO INTUITU PERSONAE: DISPARIDADES ENTRE O CRIME E A LEGALIDADE. Revista de Estudos Jurídicos do UNI-RN, [S. l.], n. 6, p. 273–298, 2022. Disponível em: https://revistas.unirn.edu.br/index.php/revistajuridica/article/view/835. Acesso em: 4 dez. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS