TESTAMENTO VITAL E MORTE DIGNA

ASPECTOS BIOÉTICOS E JURÍDICOS

Autores

  • Beatriz Veras de Vasconcelos
  • Walber Cunha Lima

Palavras-chave:

Morte digna, Testamento vital, Bioética, Ortotanásia, Dignidade humana

Resumo

O presente artigo tem como tema a análise da morte digna sob o enfoque bioético. Nesse sentido, analisa-se os limites da autonomia de escolha da morte, ofertando o direito à morte digna aos pacientes terminais, bem como distinguir as categorias bioéticas acerca da finitude da vida. Discute-se os meios para alcançar a autonomia de escolha do paciente terminal, através de diretivas antecipadas de vontade, dentre elas, o testamento vital, regulamentado no Brasil através da Resolução nº 1.995/2012, do Conselho Federal de Medicina. Dessa forma, o trabalho tem como objetivo geral analisar o instituto do Testamento Vital, sua formalização e procedimento no Brasil, demonstrando que todo cidadão merece ter uma morte digna, em contrapartida com o direito à vida, previsto na Constituição Federal. De maneira específica, a pesquisa visa fazer uma análise acerca dos limites da escolha de morte que os pacientes terminais podem ter, levando em consideração o Princípio da Dignidade Humana em conjunto com a possibilidade de alcançar-se uma morte digna. O trabalho abordará ainda, a bioética enquanto área de conhecimento transdisciplinar que reflete a morte e o morrer, entendendo-se este como um processo e aquele como um resultado. Utiliza-se o método dialético e o método de procedimento histórico, buscando fazer uma análise do surgimento da bioética e ortotanásia, a fim de diminuir o sofrimento de pacientes terminais que buscam morrer de forma digna, além de ter como técnica de pesquisa a busca bibliográfica, para se fazer uma pesquisa de tipo exploratória e qualitativa.

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Publicado

2023-05-03

Como Citar

VERAS DE VASCONCELOS, B.; CUNHA LIMA, W. TESTAMENTO VITAL E MORTE DIGNA: ASPECTOS BIOÉTICOS E JURÍDICOS. Revista de Estudos Jurídicos do UNI-RN, [S. l.], n. 6, p. 715–738, 2023. Disponível em: http://revistas.unirn.edu.br/index.php/revistajuridica/article/view/851. Acesso em: 20 abr. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS