COISA JULGADA SOBRE QUESTÃO EM BENEFÍCIO DE TERCEIROS

APLICABILIDADE EM DEMANDAS REPETITIVAS RELATIVAS AO DIREITO IMOBILIÁRIO NA JUSTIÇA FEDERAL NO RIO GRANDE DO NORTE

Autores

  • Cássio José Gurgel Guerra Gomes
  • Matusalém Jobson Bezerra Dantas

Palavras-chave:

Coisa julgada, Collateral estoppel, Venire contra Factum Proprium, Boa-fé, Código de processo civil

Resumo

Analisa-se a extensão da coisa julgada sobre questão em benefício de terceiros
enquanto técnica adequada para solução de casos de litigância repetitiva, os quais, numa sociedade de massa, tornaram-se forte realidade no Judiciário brasileiro. A perspectiva adotada no trabalho constitui uma novidade trazida pelo Código de Processo Civil de 2015. O estudo se vale de institutos similares existentes no Direito estadunidense: o collateral estoppel e o nonmutual collateral estoppel, além do marco teórico da obra do professor Luiz Guilherme Marinoni. O objetivo do instituto é garantir que questões já litigadas não voltem, com fundamento a boa-fé e o venire contra factum proprium, a ser suscitadas em processos posteriores. Por fim, será feita a análise de situação concreta existente na Justiça Federal do Rio Grande do Norte, relativa a centenas de ações de adjudicação compulsória com idênticas causas de pedir e pedido, para que se possa, por meio de metodologia pragmática, compreender quais os limites e impactos desse instituto frente aos benefícios que o ele traz para o Judiciário, tais como: duração razoável do processo, isonomia processual, economia processual, eficiência na prestação jurisdicional e economia de verbas públicas.

 

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Biografia do Autor

Cássio José Gurgel Guerra Gomes

 

 

Matusalém Jobson Bezerra Dantas

 

 

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Publicado

2024-05-13

Como Citar

GURGEL GUERRA GOMES, C. J. .; BEZERRA DANTAS, M. J. . COISA JULGADA SOBRE QUESTÃO EM BENEFÍCIO DE TERCEIROS: APLICABILIDADE EM DEMANDAS REPETITIVAS RELATIVAS AO DIREITO IMOBILIÁRIO NA JUSTIÇA FEDERAL NO RIO GRANDE DO NORTE. Revista de Estudos Jurídicos do UNI-RN, [S. l.], n. 8, p. 265–287, 2024. Disponível em: https://revistas.unirn.edu.br/index.php/revistajuridica/article/view/945. Acesso em: 14 jun. 2025.

Edição

Seção

ARTIGOS