DIREITOS DA PERSONALIDADE NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA

O DIREITO AO ESQUECIMENTO COMO TUTELA DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA E SUA APLICAÇÃO NO STJ

Autores

  • Augusto César Costa Bezerra
  • Danilo Gurgel Dávila

Palavras-chave:

Direito ao esquecimento, Privacidade, Identidade pessoal, Sociedade da informação

Resumo

O contexto da sociedade da informação exige novos modos de interpretação dos direitos da personalidade, principalmente
quando considerada a realidade de vigilância vivenciada nos dias atuais. Nessa conjuntura, é mais
fácil e comum a reinserção no cotidiano de fatos do passado, muitas vezes vexatórios e que não produzem real
interesse público. Buscando a proteção do indivíduo em sua dignidade, a doutrina e jurisprudência vêm reconhecendo
o direito ao esquecimento. Sua aplicação pretende demonstrar a existência de um limite temporal
para que as informações e dados pessoais permaneçam públicos. Nesse diapasão, o presente trabalho tem por
finalidade apresentar o direito ao esquecimento como um direito da personalidade autônomo. Bem como, a
partir da análise de precedentes do Superior Tribunal de Justiça, delimitar seu espectro de incidência. Por fim,
é importante ressaltar que o direito de ser esquecido não se trata de um papel em branco no qual o indivíduo
pode reescrever sua história, uma vez que sua incidência é limitada pelos critérios de veracidade e interesse
público na informação.

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Publicado

2019-02-28

Como Citar

COSTA BEZERRA, A. C.; GURGEL DÁVILA, D. DIREITOS DA PERSONALIDADE NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA: O DIREITO AO ESQUECIMENTO COMO TUTELA DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA E SUA APLICAÇÃO NO STJ. Revista de Estudos Jurídicos do UNI-RN, [S. l.], n. 1, p. 144, 2019. Disponível em: http://revistas.unirn.edu.br/index.php/revistajuridica/article/view/560. Acesso em: 7 maio. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS