O DIREITO AO PLANEJAMENTO FAMILIAR FRENTE AOS ENTRAVES NO PODER DE ESCOLHA DA MULHER

UMA ANÁLISE ACERCA DA ESTERILIZAÇÃO VOLUNTÁRIA

Autores

  • Tereza Carolina Araújo de Morais Fontoura
  • Walber Cunha Lima

Palavras-chave:

Mulher, Planejamento familiar, Poder de escolha, Bioética, Direito, Princípios, Esterilização voluntária

Resumo

Faz-se uma vasta reflexão acerca dos avanços da figura da mulher na sociedade desde o século XX, bem como sua representação mediante o Código Civil de 1916, consoante a determinadas leis amparadas na Constituição Federal de 1988, com um enfoque na questão do poder de escolha da mulher no que tange aos direitos reprodutivos e de disposição relativa do próprio corpo, envolvendo questões como princípios constitucionais, direitos fundamentais, bioética e Direito. Nesta seara, necessária é a discussão sobre o direito ao planejamento familiar, garantido constitucionalmente, face às diversas dificuldades encontradas por muitas mulheres ao optarem pela realização da esterilização voluntária, trazendo uma crítica em relação as contradições existentes entre a lei que regula o direito ao planejamento familiar e o que versa a própria Constituição Federal acerca desta temática. Dessa forma, discute-se ainda a inconstitucionalidade presente na Lei do Planejamento Familiar (Lei nº 9.263/96), que explana os requisitos para a realização da esterilização voluntária, ferindo diretamente os direitos da personalidade da mulher.

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Publicado

2023-05-03

Como Citar

ARAÚJO DE MORAIS FONTOURA, T. C.; CUNHA LIMA, W. O DIREITO AO PLANEJAMENTO FAMILIAR FRENTE AOS ENTRAVES NO PODER DE ESCOLHA DA MULHER: UMA ANÁLISE ACERCA DA ESTERILIZAÇÃO VOLUNTÁRIA. Revista de Estudos Jurídicos do UNI-RN, [S. l.], n. 6, p. 550–580, 2023. Disponível em: http://revistas.unirn.edu.br/index.php/revistajuridica/article/view/845. Acesso em: 26 abr. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS