O DELÍRIO

UMA LINGUAGEM PRIVADA OU UM JOGO DE LINGUAGEM?

Autores

  • Sílvia Pereira Passos
  • José Eduardo de Almeida Moura

Palavras-chave:

Delírio, Linguagem privada, Jogos de linguagem

Resumo

Verifica-se se a definição de Delírio no DSM-V possui as mesmas características de uma Linguagem Privada, tal como foi problematizado por Ludwig Wittgenstein, através de uma Revisão de Literatura Narrativa, a qual produz uma contribuição para a discussão epistemológica do termo "delírio", e adota-se uma análise pragmática dos resultados. Tanto no DSM-V quanto na “Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais” é possível supor uma "definição de delírio" que admite o uso de expressões com significado privado. É possível pensar os diversos campos do saber e suas teorias como jogos de linguagem, ou seja, práticas discursivas que dotam de sentido, de acordo com o contexto de uso, as expressões linguísticas. Entretanto, percebe-se que alguns discursos científicos parecem ignorar, ou simplesmente dão pouca relevância, à função pragmática da linguagem. Essa constatação é pertinente para a construção de um olhar crítico perante o conhecimento cartesiano ainda vigente nos estudos científicos.

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Publicado

2023-04-11

Como Citar

Pereira Passos, S., & de Almeida Moura, J. E. (2023). O DELÍRIO: UMA LINGUAGEM PRIVADA OU UM JOGO DE LINGUAGEM?. Revista UNI-RN, 22(1/2), 39–59. Recuperado de http://revistas.unirn.edu.br/index.php/revistaunirn/article/view/817

Edição

Seção

Artigos