EFEITO DO TREINAMENTO DE FORÇA NACAPACIDADE CARDIORRESPIRATÓRIA DEIDOSAS HIPERTENSAS

Resumo

Comparam-se as alterações na capacidade cardiorrespiratória de idosas hipertensas após um programa de treinamento de força e potência com duração de 12 semanas. Foram avaliadas 26 idosas hipertensas (idade entre 60 e 75 anos), foram alocadas por randomização simples em três grupos específicos: Grupo do Treino de Força (GTF, n = 11), Grupo do Treino de Potência (GTP, n = 9) e Grupo Controle (GC, n = 6). Submetidas a um protocolo de testes antes e depois da intervenção, composto por 1RM (supino horizontal combarra livre e legpress horizontal), teste de caminhada de 6 (seis) minutos e teste de preensão manual (handgrip). A intervenção foi composta por dois treinos semanais seguindo uma periodização linear clássica para o GTF e GTP. O GC não realizou nenhum treinamento físico. O GTP demonstrou um aumento significativo na força de preensão manual no período pós-intervenção (p = 0,046). Tanto o GTF quanto o GTP apresentaram aumentos significativos na força máxima nos exercícios Leg Press (GTF – p = 0,011; GTP – p = 0,042) e Supino (GTF – p = 0,007; GTP – p = 0,026). O GTF obteve um aumento no limiar de significância da distância percorrida no teste de seis minutos (pré: Md = 495 metros; Q25 – Q75 = 447 – 517 metros; pós: Md = 519 metros; Q25 – Q75 = 496 – 561 metros; p = 0,066). Conclui-se, a partir dos dados analisados, que o treinamento de força apresentou maiores benefícios na capacidade cardiorrespiratória das idosas hipertensas em comparação com o treinamento de potência.