TY - JOUR AU - Santos, Ronaldo Alencar dos AU - Gico, Vânia de Vasconcelos PY - 2018/04/23 Y2 - 2024/03/29 TI - NATUREZA, ALIENAÇÃO E CAPITALISMO EM MARX: UMA CRÍTICA DA SUSTENTABILIDADE JF - Revista UNI-RN JA - Rev. UNI-RN VL - 16 IS - 1/2 SE - Resumo DO - UR - http://revistas.unirn.edu.br/index.php/revistaunirn/article/view/416 SP - 289 AB - Entende-se, a partir de uma pesquisa de cunho teórico, que a degradação ambiental produzida pelo homem na atualidade, está indissociavelmente ligada a uma forma de organização social específica: o modo de produção capitalista. A partir da compreensão da sociedade capitalista, ou seja, uma forma de sociedade cuja organização das relações sociais ocorre a partir do modo de produção capitalista, e na perspectiva da relação de apropriação e mercadorização da natureza, deve-se buscar a explicação para a destruição ambiental, nosso objetivo com este trabalho. Sob tal ponto, questiona-se: é possível explicar, através do materialismo histórico dialético, o modo como, dentro de sua necessária apropriação da natureza, a produção capitalista se torna produtora da degradação ambiental? Até que ponto a destruição ambiental poderia ser considerada uma condição inerente ao desenvolvimento do próprio sistema capitalista? Para alcançar tais respostas, utilizamos como instrumentos teóricos de análise os conceitos de metabolismo social e alienação, retirados da teoria marxista, propondo ao final uma abordagem conceitual como forma de contribuição à compreensão dialética sobre os atuais problemas ambientais. Defende-se a hipótese da existência de uma estrutura de alienação, decorrente da relação do homem com a natureza, produzida no interior da produção capitalista, que terá como consequência a implicação desta relação numa separação, num nível ontológico, entre o homem a consciência de sua espécie. No interior deste sistema, o homem encontra-se alienado do meio natural onde vive, e de sua própria natureza. Em consequência deste distanciamento estrutural, o traço peculiar da alienação capitalista vem a tona, manifesto no fato de que o homem somente reconhecerá o meio ambiente através de sua exteriorização na forma de mercadoria inserida dentro da lógica do consumo. ER -